terça-feira, 30 de junho de 2009

Imagens e livros


Quanta imagens você vê por dia?

E na frente da telinha? Quantas imagens passam por minuto diante dos nossos olhos?

Pichações
, internet, fotos de jornais e revistas, cartazes pela cidade, roupas, bonés, pulserinhas (a moda no Morro agora é pulserinha com dadinhos) e tantos outros elementos visuais povoam a nossa vida.

Aprender a ler imagens, a olhar, a se emocionar, a apreciar um desenho ou uma foto podem e são ensinados.

Pensando nisto, organizamos uma atividade na biblioteca de "Olhar" algumas fotos da "Caminhada pela paz", que foi realizada pela Escola no mês de abril. Depois os alunos foram convidados a ler um livro sem texto.

O livro escolhido foi "Noite de Cão" de Graça Lima, e quem me apresentou a esta linda história, foi a professora Vera (já estamos dando um jeito de comprar este livro para a biblioteca).

Os/as alunos(as) leram a história (as imagens do livro foram projetadas em um telão) e foi explicado para eles que existem várias formas de se ler um livro sem texto. Depois contamos a história, enfatizando que esta é apenas uma das formas de contá-la, pois um livro sem texto nos permite inúmeras interpretações.

Escolhemos este livro e o utilizamos na semana dos namorados, por que a partir da minha visão (e é apenas uma entre outras), é uma história que nos mostra que amar e desejar algo/alguém não deve levar-nos a querer a qualquer custo aprisionar o sujeito amado.
Noite de cão é uma história divertida, engraçada, com efeitos visuais criativos (as cores utilizadas remetem à noite) e algumas cenas aparecem no mesmo quadro de forma simultânea, como nas histórias em quadrinhos.

E ainda por cima, como não se apaixonar pelo cachorrinho atrapalhado e persistente que queria uma coisa muito simples: a lua só para ele.


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Trabalho, Porto Alegre e indígenas (alguns trabalhos de alunos)


Trabalhos de alunos (apenas alguns) que encontramos expostos na Escola no mês de abril e maio:

As turmas C23/C24 com a professora Ana Maria realizaram uma atividade relacionada a temática trabalho.
Os alunos desenharam suas mãos e escreveram sobre o quê estas mãos sentem, desejam, fazem e pensam.

Abaixo alguns textos produzidos pelos alunos:

Mãos de grafiteiro

O grafiteiro toca na lata de spray

O grafiteiro sente emoção em fazer uma arte

Deseja continuar fazendo arte.



Mãos de professor:

São mãos que escrevem e apagam. São mãos que pegam, no giz e folhas. São mãos que sentem cansaço, mas também prazer. Desejam um pouco de descanso e de alegria!

Tassiane


Mãos de goleiros:

Estas mãos fazem defesas espetaculares. Essas mãos tocam a bola de futebol. Essas mãos sentem dores e empurrões. Essas mãos desejam um feliz ainda melhor.

Diego

Mãos de policial

São mãos que guiam um carro, que tocam em armas e cacetetes. Sentem pureza de amigos e também dores. Essa mãos desejam coisas diferentes e mais macias.

Jéferson


Mãos de pedreiro

Essas mãos fazem casas,

Essas mãos fazem prédios

Essas mãos tocam em areia, em cimento

Essas mãos sentem dor

Essas mãos desejam continuar sendo pedreiro

Adina

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A Professora Gil de artes expôs alguns trabalhos sobre a cidade de Porto Alegre:

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A professora Liane na disciplina de Filosofia trabalhou na semana dos Povos indígenas com suas turmas o livro “Mistérios da Pindorama” de Marion Villas Boas.


O livro aborda questões ecológicas utilizando o nosso folclore e nos lembra como este é cheio de personagens que protegem a natureza, as águas, as matas e as florestas.



E quem de nós (adultos) não ouvir falar quando criança do: Anhangá, Caapora, Curupira, Boitatá, Iara, Saci-pererê, Tupã, Cobra-grande e do Boto, todos estes estão no ótimo livro "Mistérios da Pindorama".

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