Espaço criado para informar, debater e partilhar as atividades desenvolvidas na E. M. E. F. Morro da Cruz e na sua Biblioteca Mario Quintana, promovendo a socialização e o compartilhamento de acontecimentos, conhecimentos e ideias.
Mapa Google- Escola Morro da Cruz
segunda-feira, 21 de março de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
Festa carnavalesca
Bom retorno à Escola!
Estamos retornando à Escola em um ritmo adequado aos nossos corpos e mentes, depois de umas férias merecidas por todos.
Voltamos em tempo de carnaval. Nada melhor que iniciar um ano letivo em um período que traz em si a simbologia da vida e da alegria, afinal carnaval é prazer, herança, etnias, diversidade, dança, quebra do estabelecido, música, festa, diversão, etc...
Muitos professores na Escola iniciaram o ano escolar trabalhando com esta temática, afinal retomar práticas da cultura popular e ampliar o acesso desta festa a outros partícipes pode se tornar uma prática pedagógica.
Para contribuir na reflexão sobre esta festa sugerimos:
- “Aprender e ensinar com as festas populares – Festas Carnavalescas” DVD- Salto Para o Futuro, TV Escola, Secretaria de Educação a Distância, MEC.
- Livro Salto para o Futuro :“ Cultura Popular e Educação” que você pode baixar no site: http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/publicacoes/salto_para_o_futuro/livro_salto_cultura_popular_e_educacaoi.pdf
- Contando a história do Samba de Marco Antônio Cardoso
Elzelina Dóris dos Santos e Edinéia Lopes Ferreira
- Cartola – Crianças Famosas de Edinha Diniz e Ângelo Bonito
- Chiquinha Gonzaga – Crianças famosas de Edinha Diniz e Ângelo Bonito
- História da Música popular para Crianças de Simone Cit e Iara Teixeira
- De alfaias a zabumbas de Raquel Nader e Rosinha Campos
- Arlequim de carnaval de Ronaldo Correia de Brito Assis Lima
- Jongo de Sonia Rosa
- Koumba e o tambor Diambê de Madu Costa
- Os Reizinhos de Congo de Edimilson de Almeida Pereira
- Escola de Samba e tribos do Carnaval de Porto Alegre – Pesquisa e textos: Sandra Maia, publicação PMPA.
Bambas da orgia é a mais antiga Escola de Samba de Porto Alegre foi fundada em 6 de maio de 1940.
Lista de escolas de samba de Porto Alegre
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_escolas_de_samba_de_Porto_AlegreTribos carnavalescas
Grupo Especial
Desfilam sexta-feira e sábado de carnaval no Porto Seco
- Imperatriz Dona Leopoldina
- Restinga
- União da Vila do IAPI
- Embaixadores do Ritmo
- Imperadores do Samba
- Império da Zona Norte
- Unidos de Vila Isabel (Viamão)
- Bambas da Orgia
- Acadêmicos de Gravataí (Gravataí)
- Império do Sol (São Leopoldo)
- Praiana
- Samba Puro
Grupo A
- Acadêmicos de Niterói (Canoas)
- Protegidos da Princesa Isabel (Novo Hamburgo)
- Realeza
- Unidos da Vila Mapa
- Filhos da Candinha
Grupo de Acesso
- Acadêmicos da Orgia
- Unidos do Capão (Sapucaia do Sul)
- Fidalgos e Aristocratas
- Imperatriz Leopoldense (São Leopoldo)
- União da Tinga
- Copacabana
- Apito de Ouro (Tapes)
- Em atividade
quarta-feira, 2 de março de 2011
Adeus ao Moacyr Scliar
Moacyr Scliar nasceu em Porto Alegre, no dia 23 de março de 1937, formou-se em medicina e especializou-se em saúde pública.
É o sétimo ocupante da cadeira nº 31 da Academia Brasileira de Letras, foi eleito em 2003, e é reconhecido como um dos grandes escritores brasileiros da atualidade.
No dia 12 de dezembro de 2009, recebemos na Escola a visita de Scliar, a atividade integrou o programa de Leitura Adote um Escritor (SMED/Câmara do Livro).
Aprendemos a admirar ainda mais este escritor, pois com muito humor e disposição, ele conversou com os alunos do III ciclo, e de forma simpática foi contando a sua trajetória de vida e de escritor.
Professores e alunos ficaram encantados com as histórias de sua infância e adolescência. Descobrimos a sua paixão pelos livros e como aprendeu a valorizá-los com a família. Contou que a sua carreira de médico iniciou no Posto de saúde do Murialdo e de como esta comunidade (Morro da Cruz) é especial e organizada.
Lendo o jornal Zero Hora, no dia de ontem, descubro uma frase sua:
“Só não vou mais a escolas porque não tenho condições. Se atendesse a todos os pedidos estaria todo dia em algum lugar do Brasil. É uma emoção, olho para aqueles rapazes e moças e me vejo no meio deles, vejo o fascínio que tinha pela figura do escritor”.
Nossa Escola teve o privilégio de receber Moacyr Scliar, e sem dúvida podemos atestar que ele realmente se dava por inteiro nos encontros com os alunos. Lembraremos sempre dele pela inteligência e de como era um escritor brilhante, preocupado com as questões do seu tempo, com a ética e a humanidade. Mas, para quem teve a sorte de presenciar um encontrou seu com alunos, lembrará ainda mais dele como um ser humano generoso e simples.
No encontro realizado com adolescentes na nossa Escola, ele conseguiu envolvê-los com histórias de sua vida e nas entrelinhas desta conversa, o que percebíamos era a sua paixão por viver e escrever.
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Depois alguns professores leram a crônica: " O primeiro caderno" retirada do livro "Um país chamado infância". Crônica que tem tudo a ver com o nosso início de ano letivo ou quem sabe com a nossa vida, pois quem já não desejou (como nos diz Scliar) passar a vida a limpo, e começar a reescrevê-la, em um caderno novinho em folha e com todo capricho e dedicação?!.
terça-feira, 1 de março de 2011
Olha o Morro da Cruz aí geeeente!!!
O carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos
Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência europeia, tornando-se, com a influência dos afro-descendentes, a maior festa popular do país. A festa acontece durante quatro dias (que precedem a quarta–feira de cinzas). A quarta de cinzas tem este nome devido à queima dos ramos no Domingo de Ramos do ano anterior, cujas cinzas são usadas para benzer os fiéis no início da quaresma.
Em finais do século XVIII, o Entrudo (nome original) era praticado por todo o país, consistindo em brincadeiras e folguedos que variavam conforme os locais e os grupos sociais envolvidos. As primeiras tentativas de civilizar a festa carnavalesca brasileira foram através da importação dos bailes e dos passeios mascarados parisienses, colocando o Entrudo Popular sob forte controle policial. A partir do ano de 1830, uma série de proibições vai se suceder na tentativa, sempre infrutífera, de acabar com a festa grosseira. Em finais do século XIX, toda uma série e grupos carnavalescos ocupam as ruas do Rio de Janeiro, servindo de modelo para as diferentes folias. Nessa época, esses grupos eram chamados de cordões, ranchos ou blocos. Em 1890, Chiquinha Gonzaga compôs a primeira música especificamente para o Carnaval, "Ô Abre Alas!". A música havia sido composta para o cordão Rosas de Ouro que desfilava pelas ruas do Rio de Janeiro durante o carnaval.
Os foliões costumavam frequentar os bailes fantasiados, usando máscaras e disfarces inspirados nos baile de máscaras parisienses. As fantasias mais tradicionais e usadas até hoje são as de Pierrot, Arlequim e Colombina, originárias da "commedia dell'arte".
Atualmente, no Rio de Janeiro e em várias grandes e pequenas cidades, as escolas de samba fazem desfiles organizados, verdadeiras disputas para a eleição da melhor escola do ano segundo uma série de quesitos. Com o crescimento vertiginoso dessas agremiações o processo de criação se especializou gerando muitos empregos concentrados, principalmente, nos chamados barracões das escolas de samba.
O desfile mais tradicional acontece no Rio de Janeiro, na Passarela do Samba, Marquês de Sapucaí, como é chamado o sambódromo carioca, primeiro a ser construído no Brasil. Outros desfiles importantes ocorrem nas capitais, metrópoles como São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Manaus,Vitória. Além dos desfiles das escolas de samba acontecem também os desfiles de blocos e bandas, grupo de pessoas que saem desfilando pelas ruas das cidades para se divertir, sem competição. Também existem os bailes de carnaval, realizados em clubes, ou em áreas públicas abertas, com execução de músicas carnavalescas. O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região Nordeste do Brasil. Em cidades como Recife e Olinda, as pessoas saem às ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e do maracatu. Na cidade de Salvador, existem os trios elétricos, embalados por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da região. Na cidade destacam-se também os blocos negros como o Olodum e o Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos de Gandhi.