Nasceu pobre, teve uma vida difícil, amou, trabalhou, fundou a Estação Primeira de Mangueira, vendeu algumas canções para grandes intérpretes, passou um tempo esquecido até ser encontrado por Sérgio Porto lavando carros numa calçada de Ipanema (!!!) Voltando à vida artística e então mais reconhecido, passa a ter suas canções gravadas não só por sambistas como Beth Carvalho (As Rosas não Falam), como por Cazuza (o Mundo é um Moinho), Marisa Monte, Caetano, entre outros. Fez alguns shows, gravou discos e por volta dos 70 anos, buscando sossego para compor, descobre uma doença que o levou pra cantar em outro lugar...
Que bom que ele ainda existe em nossos corações.
Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão enfim
Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar para mim
Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
por fim.
(As Rosas Não Falam)
2 comentários:
É um maravilhoso sambista que continua na nossa vida e na nossa memória musical. Com uma batida e letras perfeitas mora com certeza nos nossos corações.
Impossível esquecer uma metáfora como esta "O mundo é um moinho".
Que bom que ele existiu.
bjos,
Sandra Sabino
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