Há um tempo certo para tudo na nossa vida!
Cada momento, cada situação, que enfrentamos em nossa caminhada, é uma boa oportunidade de aprendermos e nos tornarmos melhores.
Seguir em frente e cultivar o desapego devem fazer parte da vida de todos nós.
Chegou a hora de dizer um até breve!
Levarei comigo cada recordação, cada vivência, cada lição, cada carinho e afeto recebidos. E foram tantos...
E que bom, não sou mais a mesma quando cheguei aqui, parto feliz e contente por ter trilhado e compartilhado um pouco com vocês dos nossos trabalhos, sonhos, desejos, emoções...
"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu."
"Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;"
"Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;"
De: Anushka Ravishankar
Ilustrações: Christiane Pieper
Raios, trovões, chuva!
- Barrraaam! Barrrraaaam!
Barriu o elefante apavorado.
- UUuhhH! UUUuhHH!
Quando a chuva acabou e o sol apareceu, o elefante descobriu que estava sozinho.
Ele ouviu guinchos de macacos.
Bam balalão, pra frente e pra trás.
Bam balalão, atacar, macacada!
Bam balalão, e tome cocada!
CCrrraaaac!
“Basta!”, pensou o elefante. E fugiu dali.
Os búfalos pareciam tão calmos, tranqüilos.
O elefante pensou que podia ficar com eles.
Quem sabe até brincar com eles?
Com um bebê búfalo ele nadou e chafurdou.
O búfalo inventava. E o elefante imitava.
Acabou-se o que era doce.
Os búfalos fugiam de repente. O elefante ficou triste,
carente.
Será que não gostaram dele?
Será que ele era mau?
Será que ele cheirava mal?
A razão da fuga rápida logo ficou bem clara...
Um búfalo empurrou o elefante para a frente.
- Corre! Vamos! Vem com a gente!
Dali em diante ficaram juntos.
O elefante cresceu e ficou forte.
Agora o tigre não se metia a besta.
Suas orelhas eram muito grandes.
Seu focinho era comprido demais.
Sua cor era esquisita.
Seu corpo era gigante.
Ele não podia mugir.
Ele só conseguia barrir.
Um dia, no rio em que eles preguiçavam...
- Muuuuuuu! Muuuuuuu!
Berraram, chamando, os búfalos.
Pra lá?
Pra cá?
Pra onde ele deveria ir?
Elefante?
Mas, no fim, a resposta era uma só:
Mas, no fim, a resposta era uma só:
Búfalo para sempre ele seria!
Elefantes de argila confeccionados pelos alunos |
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