terça-feira, 29 de setembro de 2009

Contadores de história


Os contadores estão realizando a apresentação da história "A zebrinha preocupada" de Lúcia Reis para os alunos da Escola.

Contadores com a professora Jucemara



Alunos confeccionando cartazes depois de ouvir a história "A zebrinha preocupada"

Período de Conselho de Classe

Conselho de classe do I ciclo


A escola está realizando o 2º conselho de classe do ano e quem é professor sabe: não é fácil não.
É o momento de parar e repensar o processo de aprendizagem, os avanços e as dificuldades de cada aluno e da turma como um todo, é preciso rever a metodologia trabalhada, traçar um planejamento que contribua para a superação das dificuldades de aprendizagem.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Lucia Reis


A professora Alessandra traduziu as charges da escritora Lucia Reis para o Espanhol e está trabalhado com as suas turmas.







O grupo de contadores de história da Escola e a professora Jucemara criaram um vídeo falando sobre a escritora Lúcia Reis, suas charges e os seus livros.


Alunas falando dos livros da escritora Lucia Reis

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Escritora Lucia Reis na nossa Escola


No dia 04 de novembro, estaremos com muita alegria recebendo a visita da escritora Lucia Reis.




Lucia Reis nasceu em 1966, no Rio de Janeiro.




Estudou Artes, deu aulas, fez serigrafia, arte-final e artesanato, pintou painéis e miniaturas.

Começou fazendo livros de pano e agora faz livros de papel.


Tem diversos livros publicados.
E na biblioteca da Escola você encontra todos eles (10 títulos diferentes).




Blog da escritora:

http://blogdaluciareis.blogspot.com/2009/08/blog-post.html


Fonte: Ed. Paulinas e blog da escritora

Atividades na Escola








Falta tempo para falar sobre todos os acontecimentos na Escola, são tantos trabalhos interessantes e criativos que são desenvolvidos, que não conseguimos acompanhar o seu desenvolvimento e muito menos publicar no blog.

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No último dia 05, aconteceu a Hora Cívica na Escola, e 4 alunos foram homenageados por se destacarem:

Tainá- Destacou-se na Olimpíada de matemática.

Anriel e Ademar- no período de férias grafitaram as portas das salas de aula do III ciclo (veja as fotos das portas acima) com a profª Gilsane .

Lucas Aryel Mayer - destacou-se pela sua participação e seleção na Orquestra da Câmara Jovem do RS.


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A sala de música está com suas paredes coloridas (c/caixas de ovos coladas) e com uma ótima acústica, o trabalho foi realizado pela profª Suzi
e seus alunos.


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Literatura e saúde

Em tempos, que se fala muito em doenças (gripe, febre amarela, dengue...) vale a pena ler o texto de Moacyr Scliar, publicado na Revista Vida Simples, da editora Abril – exemplar de fevereiro de 2008 – nº 63.
No texto, "Moacyr Scliar", autor adotado este ano pela Escola fala como pode ser terapêutico ouvir, ler e escrever histórias. E uma curiosidade: o texto cita "Celso Gutfreind" escritor que a Escola trabalhou ano passado no projeto de leitura.

Literatura faz bem para a saúde

Moacyr Scliar

"É difícil extrair novidades de poemas

no entanto, pessoas morrem miseravelmente

pela falta daquilo que ali se encontra."


O poeta e drama­turgo modernista americano William Carlos Williams (1883-1963) sabia do que estava falando quando escreveu esses versos: além de escritor multita­lentos o, tinha formação em medicina e efetivamente trabalhava cuidando da saúde dos outros. A partir de sua afirmativa, a pergunta se impõe: o que existe, nos poemas e na literatura em geral, que pode manter as pessoas vivas e, quem sabe, até ajudar na cura de algumas doenças?


Em primeiro lugar, podemos des­tacar as próprias palavras. Que são, como costumavam dizer os antigos gregos, um verdadeiro remédio para as mentes sofredoras. Não se tratava só de uma metáfora engenhosa e sedutora: no século 1 d.e. o médico romano Soranus prescrevia poemas e peças teatrais para seus pacientes. O teatro, aliás, era considerado uma válvula de escape para aquelas emo­ções reprimidas que todos têm, através da catarse (alívio) que proporciona.


A palavra tem um efeito terapêuti­ca. Verbalizar ajuda os pacientes, e esse é o fundamento da psicoterapia - ou talk therapy, como dizem os america­nos. E a inversa é verdadeira: ao ouvir histórias, as crianças sentem-se emo­cionalmente amparadas. E não apenas elas, claro. Todos nós gostamos de escutar causas e de nos identificar­mos com alguns deles.
Dizia Bruno Bettelheim (1903-1990), psicólogo americano de origem austríaca, sobre­vivente dos campos de concentração nazistas: "Os contos de fadas, à dife­rença de qualquer outra forma de lite­ratura, dirigem a criança para a desco­berta de sua identidade.

Os contos de fadas mostram que uma vida compen­sadora e boa está ao alcance da pessoa, apesar das adversidades." Não é de admirar, portanto, que a leitura tenha se transformado em recurso terapêutica ao longo dos tem­pos. No primeiro hospital para doen­tes mentais dos Estados Unidos, o Pennsylvania Hospital (fundado em 1751 por Benjamin Franklin), na Filadélfia, os pacientes não apenas liam como escreviam e publicavam seus textos num jornal muito sugesti­vamente chamado The Illuminator ("O Iluminador': em inglês).

Nos anos 60 e 70 do século 20, o termo "biblioterapia" passou a designar essas atividades. Logo surgiu a "poe­materapia", desenvolvida em institui­ções como o Instituto de Terapia Poé­tica de Los Angeles, no estado ameri­cano da Califórnia. Aliás, nos Estados Unidos existe até uma Associação Nacional pela Terapia Poética.


Aqui no Brasil, já temos várias experiências na área. No livro O Tera­peuta e o Lobo - A Utilização do Conto na Psicoterapia da Criança, o psiquia­tra infantil, poeta e escritor Celso Gutfreind destaca a enorme impor­tância terapêutica do conto, como forma de reforço à identidade infan­til e como antídoto contra o medo que aflige tantas crianças. Também é de destacar o Projeto Biblioteca Viva em Hospitais, realizado no Rio de Janeiro e mantido pelo Ministério da Saúde, pela Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e por um grande banco. A leitura, realizada por volun­tários, ajuda a criança a vencer a inse­gurança do ambiente estranho e da penosa experiência da doença, terrí­vel para todos, mas ainda mais ame­drontadora para os pequenos.


Finalmente, é preciso dizer que a literatura pode colaborar para a pró­pria formação médica. Muitas escolas de medicina pelo mundo, inclusive no Brasil, estão incluindo no currícu­lo a disciplina Medicina e Literatura. Através de textos como A Morte de Ivan Illich, do escritor russo Léon Tolstoi (em que o personagem sofre de câncer), A Montanha Mágica, do alemão Thomas Mann (que fala sobre a tuberculose) e O Alienista, do brasi­leiro Machado de Assis (uma sátira às instituições mentais do século 19), os alunos tomam conhecimento da dimensão humana da doença. E assim, mesmo que muitas vezes indi­retamente, a literatura passa a ajudar p
acientes de todas as idades.


http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/conteudo_268786.shtml