terça-feira, 10 de abril de 2012

Exageros na mídia sobre a atual situação da Escola


Desenho do aluno Yuri 


Escola sitiada? Gangue do isqueiro? Onde? Como? Quem? Quando?

Esta foi minha reação ao ler a matéria em um determinado jornal no dia de hoje (10/04/12).  

Trabalho alguns anos nesta Escola e esta instituição nunca foi ameaçada ou sitiada.

Quero deixar muito claro, com o meu depoimento, que  a Escola Morro da Cruz, apesar de todas as dificuldades educacionais enfrentadas no dia-a-dia,  continua sendo um espaço de convívio, aprendizagem e de proteção.

Aprendi nestes últimos anos  a  respeitar e admirar esta Comunidade (que chamamos de Morro da Cruz) e sempre sinto um imenso orgulho quando preciso dizer onde trabalho como professora.

Não estou maquiando  as dificuldades enfrentadas pelos professores da Escola todos os dias, mas apenas salientando que os Educadores desta Escola, não sentem-se sitiados, mas sentem sim, um profundo sentimento de pertencimento à Escola e à comunidade.

Somos educadores comprometidos com a Educação Popular e os nossos alunos como costuma nos lembrar seguidamente a professora Margareth:  "são lindos".




Vídeo e notícia sobre a agressão sofrida pela professora dentro da Escola no site abaixo:

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2012/04/me-jogaram-no-chao-e-bateram-diz-professora-agredida-por-aluno-no-rs.html





No último dia 05 de abril, a Escola realizou uma passeata pela comunidade, protestando contra a agressão sofrida pela professora na Escola e pedindo o fim da violência no espaço escolar e na sociedade.





Fotos da caminhada






quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ensinar e aprender sem medo. Paz na Escola e no Morro da Cruz


" A luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática de ética.
 Não é algo que vem de fora da sua atividade docente, mas algo que dela faz parte."
                                                                            Paulo Freire


Combateremos a violência: ensinando, protestando, caminhando com a comunidade e criando uma cultura de paz.