terça-feira, 27 de maio de 2008

O que foi assunto na mídia e na sala dos professores

“Ah, esses moralistas... Não há nada que empeste mais do que um desinfetante!”
Mario Quintana

A revista Veja de 07/05/08, destacou o “escândalo Ronaldo” na capa, mas não deu a mesma visibilidade ao Escândalo, que foi o segundo julgamento do Paraense vulgo Fogoió, assassino da missionária Doroty Stang, de 74 anos, que levou seis tiros, em Anapu/Belém, em fevereiro de 2005.
No primeiro processo, Fogoió acusou vulgo Bida ( dono de terras imensas e de origem duvidosa), de ser o autor e mandante da execução da missionária. Neste segundo processo, ocorrido em 06 de maio, Fogoió, retratou-se da acusação de Bida ser o mandante, e este último foi absolvido por 5 votos a 2.

"Não vai dar em nada mesmo...”

Quem já não ouviu ou disse essas palavras nos últimos anos, apesar de todos os esforços e de todas as ações da PF, de desbaratamento de quadrilhas, descoberta de desvios de dinheiro público, de lavagem de dinheiro, etc., e mesmo com a prisão de diversos grupos de criminosos organizados, a sensação de impunidade continua em nosso país.
Nestes últimos dias, acompanhamos a operação do DETRAN no estado, a polícia já prendeu 13 quadrilheiros, mas ainda não se sabe cadê o dinheiro (mais ou menos 40 milhões), e isso acaba gerando na população, um sentimento de impotência em relação ao controle e transparência do Estado.

Um comentário:

Professora Andréa disse...

É realmente um absurdo essa revista Veja! Venho recebendo exemplares há dois meses, por ser assinante de outra revista, e a cada reportagem lida apavoro-me mais com as barbaridades colocadas como se fossem verdades absolutas! Até mesmo quando o artigo é sobre uma questão de senso comum, como é o caso do aquecimento global, ela consegue ser tendenciosa e mostrar somente o lado que lhe convém. É muito sério a opinião pública que infelizmente se forma a partir de meios de comunicação como este. Nós, educadores, precisamos ter muito cuidado ao selecionar material para trabalho com os alunos, pois muitas vezes instrumentos renomados como é o caso dessa revista transmitem uma versão parcial dos fatos, que acaba sendo aceita e internalizada pelos leitores e, pior ainda, por nossos alunos.